Com a “Semana de Alimentação Escolar”, realizada na terceira semana de maio, que constitui importante estratégia para a promoção da alimentação saudável nas escolas. Nossa escola, para desenvolver hábitos de alimentação saudável em nossas crianças, procurou através da LITERATURA INFANTIL trabalhar o tema.
Este ano, 2011, o evento acontece entre os dias 16 e 20 de maio, com o tema Agroecologia e agricultura familiar: a cidadania cultivada em família.
A professora Christina Rocha, trouxe uma historinha que, falando ludicamente sobre alimentação, desperta o interesse dos pequenos no assunto. A historinha é: “SOPA DE PEDRAS”.
O Pedro Malasarte faz parte do nosso folclore. Caipira esperto, estava sempre aprontando alguma arte para pegar os outros. Mas tem um episódio em que o nosso herói desempenha o papel educativo.
Noitinha, num acampamento de tropeiros, Pedro Malasarte faz uma fogueirinha e coloca encima uma panela de ferro com água e uma pedra dentro. Ao primeiro tropeiro que se achegou, curioso com a culinária, Malasarte fez um comentário afirmando que aquela sopa de pedra ficaria bem melhor se alguém pusesse uma verdurinha. O tropeiro topou contribuir e lá foi a verdurinha pra dentro da panela.
A cada um que chegava, interrogativo, uma nova sugestão de ingrediente e uma nova contribuição – uma carninha, um pedaço de lombo, uma batatinha. Até que foi possível fazer uma bela e suculenta sopa, que fartou a todos aquela noite.
A moral da história não é a esperteza do Malasarte, mas a sua capacidade de aglutinar interesses e fazer com que cada um desse a sua contribuição, que afinal beneficiou todo mundo.
Outra versão da historinha: As aventuras de Pedro Malazartes: "A Sopa de Pedra"
Adaptação de texto de Bia Bedran
Uma vez, Pedro Malazartes, mineiro sanfoneiro, caipira famoso pela sua esperteza, foi chamado para resolver um caso interessante: as crianças de um pé de serra, lugar muito bonito e cheio de hortas e pomares bem cuidados, não queriam comer legumes e verduras de jeito nenhum. Seus pais resolveram pedir para Pedro Malazartes inventar um jeito de elas comerem. E Pedro, com seu jeito manso de Jeca, lá se foi. Reuniu a criançada e pitando seu cigarro de palha, perguntou:
- E aí, meninada! Vamos tomar uma sopa?
As crianças viraram a cara, de má vontade, mas perguntaram de que era a sopa.
- Sopa de Pedra! Minha maravilhosa Sopa de Pedra. Vem gente do mundo inteiro provar...
As crianças ficaram com os olhinhos brilhando de curiosidade. E Pedro continuou:
- Mas para tomar a Sopa de Pedra, prá ela ter maior sabor, vocês têm que ajudar a fazer.
Vamos dividir a turma de vocês em três grupos. O primeiro vai buscar a água do rio e colocar aqui, no meu tacho. Mas tem que ser a água limpinha, lá mesmo da nascente. O segundo grupo vai catar as pedras no rio, mas só podem ser redondas. Oval, triangular ou quadrada não servem. E o terceiro grupo vai pegar legume e verdura da horta...
Lá se foram as crianças, cantando pelo caminho ao executar as suas tarefas:
Minha sopa de pedra
tem melhor sabor...
Boto legume da horta,
só pra dar cor...
Verdura fresquinha,
um bocadinho só...
Boto água do rio,
prá ficar melhor.
E assim, Pedro foi comandando aquela difícil tarefa...
Quando uma criança trazia uma pedra que não era redonda, redondinha mesmo, Pedro mandava voltar. E nisso, o tempo ia passando. As crianças com uma fome!... Iam e voltavam várias vezes da nascente para encher as cumbuquinhas de água limpa e jogar no tacho de Pedro. E os legumes cozinhando, misturando as cores...
E Pedro mexendo e cantando... E as pedras fazendo barulho no fundo. E o cheirinho estava danado de bom... Não é que a Sopa de Pedra cheirava bem?
Quando ficou pronta, as crianças tomaram sofregamente a sopa e adoraram! Um menino, mais esperto, que até parecia filho do Pedro Malazartes, perguntou:
- Pedro, e as pedras?
- Uai, menino! As pedras são pesadas. Ficam no fundo, só para dar gostinho...
Noitinha, num acampamento de tropeiros, Pedro Malasarte faz uma fogueirinha e coloca encima uma panela de ferro com água e uma pedra dentro. Ao primeiro tropeiro que se achegou, curioso com a culinária, Malasarte fez um comentário afirmando que aquela sopa de pedra ficaria bem melhor se alguém pusesse uma verdurinha. O tropeiro topou contribuir e lá foi a verdurinha pra dentro da panela.
A cada um que chegava, interrogativo, uma nova sugestão de ingrediente e uma nova contribuição – uma carninha, um pedaço de lombo, uma batatinha. Até que foi possível fazer uma bela e suculenta sopa, que fartou a todos aquela noite.
A moral da história não é a esperteza do Malasarte, mas a sua capacidade de aglutinar interesses e fazer com que cada um desse a sua contribuição, que afinal beneficiou todo mundo.
Outra versão da historinha: As aventuras de Pedro Malazartes: "A Sopa de Pedra"
Adaptação de texto de Bia Bedran
Uma vez, Pedro Malazartes, mineiro sanfoneiro, caipira famoso pela sua esperteza, foi chamado para resolver um caso interessante: as crianças de um pé de serra, lugar muito bonito e cheio de hortas e pomares bem cuidados, não queriam comer legumes e verduras de jeito nenhum. Seus pais resolveram pedir para Pedro Malazartes inventar um jeito de elas comerem. E Pedro, com seu jeito manso de Jeca, lá se foi. Reuniu a criançada e pitando seu cigarro de palha, perguntou:
- E aí, meninada! Vamos tomar uma sopa?
As crianças viraram a cara, de má vontade, mas perguntaram de que era a sopa.
- Sopa de Pedra! Minha maravilhosa Sopa de Pedra. Vem gente do mundo inteiro provar...
As crianças ficaram com os olhinhos brilhando de curiosidade. E Pedro continuou:
- Mas para tomar a Sopa de Pedra, prá ela ter maior sabor, vocês têm que ajudar a fazer.
Vamos dividir a turma de vocês em três grupos. O primeiro vai buscar a água do rio e colocar aqui, no meu tacho. Mas tem que ser a água limpinha, lá mesmo da nascente. O segundo grupo vai catar as pedras no rio, mas só podem ser redondas. Oval, triangular ou quadrada não servem. E o terceiro grupo vai pegar legume e verdura da horta...
Lá se foram as crianças, cantando pelo caminho ao executar as suas tarefas:
Minha sopa de pedra
tem melhor sabor...
Boto legume da horta,
só pra dar cor...
Verdura fresquinha,
um bocadinho só...
Boto água do rio,
prá ficar melhor.
E assim, Pedro foi comandando aquela difícil tarefa...
Quando uma criança trazia uma pedra que não era redonda, redondinha mesmo, Pedro mandava voltar. E nisso, o tempo ia passando. As crianças com uma fome!... Iam e voltavam várias vezes da nascente para encher as cumbuquinhas de água limpa e jogar no tacho de Pedro. E os legumes cozinhando, misturando as cores...
E Pedro mexendo e cantando... E as pedras fazendo barulho no fundo. E o cheirinho estava danado de bom... Não é que a Sopa de Pedra cheirava bem?
Quando ficou pronta, as crianças tomaram sofregamente a sopa e adoraram! Um menino, mais esperto, que até parecia filho do Pedro Malazartes, perguntou:
- Pedro, e as pedras?
- Uai, menino! As pedras são pesadas. Ficam no fundo, só para dar gostinho...
A turma EI-15 recebeu e registrou a visita de Pedro Malasartes em nossa Sala de Aula.
Confiram!