A educação infantil tem um papel fundamental na formação do indivíduo e reflete em uma melhora significativa no aprendizado da criança onde os pequenos começarão a se conhecer e a conhecer o outro, a se respeitar e a respeitar o outro, e a desenvolver suas habilidades e construir conhecimento.
Nossa escola tem um compromisso muito sério com a educação e a saúde de nossos alunos. Para Nós, do Ciep 01.02.502 Avenida dos Desfiles I, Educação Infantil é muito mais que acolher as crianças: é ensino sério, com o objetivo de ser a Diferença na vida das Crianças e de seus familiares. Aqui, até Brincando, se aprende... e muito! Por isso, o “BRINCAR SEM MUROS” do ano de 2017, em nossa escola, tem como
tema a Campanha Municipal “AQUI MOSQUITO NÃO SE CRIA” – Mobilização contra a
tríplice epidemia de arboviroses (Dengue, Zika e Chikungunya), em atendimento
ao Decreto SMS/SMEEL/SMAHDH Nº 61, de 13/01/2017.
Através de intervenções didáticas os alunos irão perceber a
importância dos cuidados com a saúde, distinguir diferentes formas de prevenção
das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, reconhecer o seu papel
social como cidadão responsável e participativo, valorizar as ações de cada um contribuindo
para a vida saudável das pessoas na sociedade.
Justifica-se trabalhar sobre o Aedes Aegypti, tendo em vista o
aumento de casos de Dengue, Zika e Chikungunya e Febre Amarela na cidade do Rio
de Janeiro, apesar de campanhas periódicas de conscientização realizadas no
município e pelo trabalho dos agentes de saúde.
É importante conhecermos como se contrai a doença, como esta pode
ser evitada, e como combatê-la, despertando a comunidade escolar para os
cuidados preventivos contra a doença e formas de evitarmos a proliferação dos
mosquitos.
A saúde é um direito do cidadão. A escola deve fornecer informações
para que o aluno possa perceber os sintomas das principais doenças e tomar
providencias em relação a sua saúde. De acordo com os Orientações Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil: “ Artigo 9º, em seu inciso VI, que diz que
as práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil
devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências
que possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da
autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e
bem-estar” (Fonte: https://goo.gl/imhGfE).
Assim, aproveitaremos o tema “AQUI MOSQUITO NÃO SE CRIA” em nossas aulas, de forma interdisciplinar, para
integrarmos os temas: Saúde, Meio Ambiente, O Lixo e a Reciclagem, a partir das
informações sobre as doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti: → Dengue, Chikungunya,
Zika e Febre Amarela.
O grande desafio para a escola atual é propiciar ao aluno um
ambiente favorável para que ele, utilizando todos os recursos tecnológicos,
possa interagir com colegas e professores, se comunicar, se informar, se
expressar, desenvolvendo suas habilidades de forma reflexiva e crítica.
Esperamos que através deste projeto, com a utilização dos
recursos tecnológicos, nossos alunos possam atingir os objetivos propostos:
• Vivenciar ações significativas de forma a distinguir diferentes
formas de prevenção da dengue;
• Perceber a importância
dos cuidados com a saúde;
• Reconhecer o papel
social de cada aluno como cidadão responsável e participativo;
• Valorizar as ações de
cada um como contribuição para a vida da sociedade.
Na semana de 20 a 23 de fevereiro, as
crianças participaram de atividades que envolveram: Doenças transmitidas pelo Aedes
Aegypti; vídeos com músicas, desenhos e pequenas historinhas sobre como as
doenças são transmitidas; como evitar as doenças e principalmente, como
combater o mosquito.
Vamos falar um pouco sobre as doenças
transmitidas pelo mosquito?
Um breve
resumo...
Dengue: é, sem dúvidas, a doença
transmitida pelo Aedes aegypti mais conhecida pela população. Por essa razão, o
A. aegypti ficou conhecido no Brasil como mosquito-da-dengue. É uma doença
febril causada por um vírus que apresenta quatro sorotipos. De uma maneira
geral, ela causa febre alta, que se inicia de maneira abrupta, dores de cabeça,
dores no corpo e articulações, dores nos olhos, fraqueza, manchas na pele e
coceira. Em algumas pessoas, podem ocorrer vômitos, dores abdominais,
hemorragias e até mesmo a morte. Não apresenta tratamento específico, sendo
recomendado apenas uso de produtos que aliviem os sintomas. A principal
recomendação é repousar e tomar muito líquido.
Chikungunya: é uma doença viral também
transmitida pelo mosquito Aedes aegypti que chegou ao Brasil em 2014. O nome
dessa enfermidade significa “aqueles que se dobram” e faz referência aos
primeiros pacientes diagnosticados com o problema, na Tanzânia, que se curvavam
em virtude das dores provocadas pelo vírus. Seus sintomas lembram muito os da
dengue, como febre alta, dor de cabeça, manchas na pele e dores no corpo.
Entretanto, a diferença principal está no fato de que a chikungunya provoca dores
muito intensas nas articulações. É uma doença sem tratamento específico e,
assim como a dengue, são tratados apenas a febre e as dores no corpo. A
recomendação de beber muita água e manter-se em repouso também é indicada para
essa doença.
Zika: doença viral e chegou ao Brasil em
2015. Seu nome foi dado em referência ao local em que o vírus foi identificado
pela primeira vez: Floresta Zika, na Uganda. Em relação aos sintomas, apresenta-se
muito mais branda do que a dengue e a chikungunya, uma vez que 80% dos
pacientes não apresentam nenhuma manifestação clínica. Quando os sintomas
aparecem, eles são febre baixa, dores leves nas articulações, manchas e
coceira. Pode aparecer ainda vermelhidão nos olhos, inchaço pelo corpo, tosse e
vômitos. Complicações graves são raras, entretanto, podem ocorrer. Porém, essa
doença destaca-se pela sua associação com casos de microcefalia, uma
malformação que faz com que o cérebro dos bebês não se desenvolva de maneira
adequada. Além disso, a doença também está relacionada com a Síndrome de
Guillain-Barré, que causa fraqueza muscular e paralisia dos músculos. É uma
doença sem tratamento específico, sendo recomendado apenas o controle das dores
e da coceira pelo corpo. Recomenda-se repouso e ingestão de líquidos.
Febre amarela: é uma doença grave causada por um
vírus e transmitida por mosquitos. Em áreas florestais, o principal transmissor
é o mosquito do gênero Haemagogus; na área urbana, o principal vetor é o Aedes
aegypti. Vale destacar que a febre amarela urbana foi erradicada em 1942,
entretanto, a forma silvestre ainda ocorre em nosso país. Diante dessa
erradicação, a doença é pouco lembrada quando falamos das doenças transmitidas
pelo Aedes aegypti. A febre amarela provoca no paciente febre alta, cansaço,
dores pelo corpo e de cabeça, náusea, vômitos e calafrios. Em casos mais graves
da doença, o paciente pode desenvolver problemas no fígado e no rim,
hemorragias e icterícia (pele e olhos amarelados). A forma grave pode causar a
morte. É uma doença que não possui tratamento. A recomendação é de repouso e
ingestão de líquidos. Em casos graves, pode ser necessária a internação em UTI
e reposição da perda sanguínea causada pela hemorragia. Locais onde você pesquisar mais sobre o assunto: MultiRio- A Mídia Educativa da Cidade - Link: http://zip.net/bstFG6